SEXO&RELACIONAMENTO - A Importância do Sexo entre o Casal

Será que a importância do sexo no relacionamento é superestimada?

É possível manter um relacionamento feliz e saudável sem sexo?

As respostas a essas perguntas não dependem exatamente da frequência das relações sexuais. 

Mas sim do que elas representam em termos de intimidade, afeto e bem-estar.

Diversas pesquisas sobre a importância da relação sexual para o relacionamento atestam esse argumento.

Não se trata, portanto, de ver o sexo como aquilo que decide a felicidade do casal. 

Seu papel não é sustentar um relacionamento — e sim favorecê-lo.

Então, melhor do que apresentar dados sobre quantidade de relações sexuais considerada “ideal”, será mais útil falarmos dos benefícios do sexo.

Afinal, se soubermos em quais aspectos o sexo interfere, ficará mais clara sua relevância para a saúde do relacionamento.

17 Benefícios do sexo para a saúde

O prazer das relações sexuais é capaz de reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.

Que tal pensar a importância do sexo no relacionamento considerando seus efeitos para a saúde?

Confira algumas de suas ações:

  1. melhora o sistema imunológico;
  2. diminui o risco de doenças cardiovasculares;
  3. aumenta a libido (sim, fazer sexo aumenta o desejo sexual — levando à maior frequência da prática);
  4. promove alívio do estresse (uma vez que reduz os níveis de cortisol);
  5. contribui para a qualidade do sono;
  6. melhora as funções cognitivas e a memória;
  7. previne o câncer de próstata;
  8. favorece o controle da bexiga (para mulheres);
  9. confere períodos menstruais mais leves e cólicas menos dolorosas;
  10. reduz a pressão arterial;
  11. produz efeito equivalente a atividades físicas moderadas;
  12. atenua dores (como enxaqueca e dores nas costas);
  13. fortalece os músculos;
  14. deixa a pele mais bonita;
  15. diminui a irritabilidade, ansiedade e depressão (pois aumenta os níveis de serotonina — hormônio associado ao bom humor);
  16. melhora a autoestima;
  17. aumenta a fertilidade masculina.

A partir dessa lista você vê que não é à toa que se afirma que “sexo é saúde”. Não se trata de força de expressão e sim de uma constatação, amparada por inúmeros estudos científicos.

Benefícios do sexo no relacionamento

O sexo fortalece a conexão emocional, o vínculo afetivo e a cumplicidade do casal.

Além dos tantos benefícios para a saúde individual, a importância da atividade sexual no relacionamento também é evidente no caráter interpessoal.

Uma vez que pressupõe uma forma de contato muito agradável e prazer compartilhado, o sexo fortalece a conexão emocional, o vínculo afetivo e a cumplicidade do casal — o que justifica os índices de divórcio mais baixos nos casamentos com relações sexuais frequentes.

No entanto, a atividade sexual não deve ser encarada como único meio de conquistar tal intimidade.

Desejo e afeto também se expressam de outras formas! 

Beijos, abraços e andar de mãos dadas — por exemplo — são formas de contato físico que promovem muito prazer. Inclusive sob o ponto de vista fisiológico, já que liberam ocitocina (o “hormônio do amor”).

Dedicar tempo ao convívio a dois, compartilhando experiências e conversas significativas, são outros aspectos importantes no fortalecimento da intimidade.

Sexo, nesse contexto — entre pessoas que se gostam de também de outras formas — só faz bem aos envolvidos!

E a tendência é que, mesmo dias depois, os efeitos hormonais do sexo estejam ativos. 

Maior sensação de relaxamento, calma, bom humor… Pessoas nesse estado de bem-estar costumam estar mais felizes, certo?

Fazendo as contas, dá para entender porque sexo é tão bem-vindo no relacionamento.

Afinal, pessoas felizes convivem muito melhor.

Quais fatores podem ser responsáveis por diminuir o desejo sexual?

Será que a falta de interesse por sexo significa, necessariamente, um indício de que o relacionamento está fragilizado?

A resposta é um retumbante não.

Até porque casamentos em ruína podem ter boa quantidade de sexo — enquanto outros, onde há amor, respeito e real conexão, ocorre a falta.

Então, se o sexo não é parâmetro para medir os sentimentos de afeição, como podemos interpretar a baixa libido?

É possível que a queda no desejo sexual seja ocasionada por:

  • efeitos colaterais de certos medicamentos (antidepressivos, pílulas anticoncepcionais, anti-hipertensivos, anti-histamínicos e diuréticos, por exemplo);
  • desequilíbrio na produção hormonal da tireoide;
  • insônia (ou quantidade e qualidade de sono insatisfatória);
  • menopausa;
  • doenças crônicas (como diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão e colesterol alto);
  • depressão;
  • disfunção erétil;
  • sedentarismo — e, por outro lado, também o excesso de exercícios físicos;
  • baixos níveis de testosterona;
  • deficiência de vitaminas A e D no organismo;
  • frequente ingestão de bebidas alcoólicas;
  • estresse elevado (que também é experimentado por quem sofre com a síndrome de burnout);
  • baixa autoestima;
  • trauma emocional;
  • cansaço.

Considerando a importância da relação sexual no casamento — assim como para o bem-estar individual — é interessante investir na mudança de hábitos para resgatar a libido!

Se suspeitar que a queda no desejo se deve à alguma condição de saúde, converse com seu médico para realizar exames e verificar seus níveis hormonais.

Caso o problema esteja na medicação da qual faz uso, relate o problema para o profissional de saúde que a prescreveu e verifique se não existem psicofármacos alternativos.

E se a causa parecer mais simples de gerenciar? Cansaço, por exemplo. 

Tente lidar com o problema fazendo coisas que você sabe que te fazem bem. Tire um tempo para uma caminhada. Inclua frutas na alimentação. Mude o horário de ir para a cama.

Ou seja, cuide-se primeiro.

Se o incômodo vir de muito tempo, é possível que você precise de ajuda para lidar com ele. 

Faça uma pesquisa. Busque dicas. Experimente terapia. 

Enfim, invista em sua qualidade de vida. Sua libido e seu relacionamento são consequências do seu bem-estar.

Como aumentar a libido?

Se a queda no desejo sexual deve-se a condições clínicas — como as mencionadas no tópico anterior — apenas o tratamento médico e psicológico pode trazer resultados efetivos.

Contudo, ainda que você precise da ajuda de profissionais de saúde para recuperar sua qualidade de vida, é sempre possível adotar certos comportamentos, que adicionam benefícios ao seu bem-estar.

Logo, independente da necessidade de terapias ou medicamentos, procure incluir estas ações em sua rotina:

  • faça caminhadas, yoga ou outra atividade física, regularmente;
  • revise sua agenda e crie oportunidades para você e seu parceiro desfrutarem de ocasiões especiais juntos (resgate o romantismo do início do relacionamento!);
  • busque técnicas de relaxamento — para aliviar o estresse, que compromete a libido;
  • utilize a alimentação como aliada — existem alimentos considerados afrodisíacos (veja uma lista no próximo tópico deste texto), mas um simples dieta saudável (com muitas frutas e vegetais e pouca gordura) já surte um ótimo efeito;
  • reavalie a distribuição de tarefas domésticas — se um dos parceiros estiver sobrecarregado, é normal que se sinta mais cansado e indisposto ao sexo;
  • concentre-se nas preliminares;
  • invista no aprimoramento de sua autoconfiança e autoestima;
  • evite ou reduza o consumo de álcool e cigarros;
  • capriche na boa higiene do sono;
  • converse mais com seu parceiro (sobre suas preferências ou eventuais desconfortos durante o sexo, mas também sobre qualquer outro assunto!) — afinal, é assim que a intimidade se fortalece.

Acima de tudo, saiba que definir a importância da relação sexual no casamento depende de como o casal encara essa necessidade.

Se ambos estão satisfeitos e entendem que o desejo recíproco se mostra em diferentes ocasiões, não há motivo para comparar sua periodicidade de sexo com a de outros casais.

Apenas não transformem o assunto em tabu!

Sejam francos — consigo mesmos e com o parceiro —, procurando soluções para incrementar a libido, se acreditarem que mais sexo os deixará mais próximos e felizes.

Curiosidade: 22 alimentos considerados afrodisíacos

Alimentos afrodisíacos podem temperar suas intenções. Mas é lógico que não devem ser encarados como protagonistas do desejo sexual! 

É provável que o efeito psicológico, quando os parceiros decidem apostar na brincadeira de experimentar afrodisíacos, seja o ingrediente de maior eficácia.

Sabendo disso, veja 22 opções de alimentos para estimular a libido: 

  1. pimenta;
  2. mel;
  3. trufas;
  4. canela;
  5. aspargos;
  6. figos;
  7. ostras;
  8. chocolate;
  9. banana;
  10. manjericão;
  11. melancia;
  12. gengibre;
  13. alho;
  14. romã;
  15. morango;
  16. aipo;
  17. amêndoas;
  18. rúcula;
  19. alcachofra;
  20. sementes de abóbora;
  21. açafrão;
  22. baunilha.