Violência contra a mulher: uma realidade que precisa mudar

A violência contra a mulher é uma das formas mais graves e persistentes de violação dos direitos humanos. Ela se manifesta de diversas maneiras — física, psicológica, sexual, patrimonial e moral — e acontece em todos os lugares: dentro de casa, no trabalho, nas ruas e até mesmo no ambiente virtual.
Essa violência não escolhe classe social, idade, cor ou religião. No entanto, ela é fortemente alimentada por uma cultura machista e por estruturas de poder desiguais que silenciam, culpam e controlam as mulheres. Em muitos casos, a vítima convive com o agressor, o que dificulta a denúncia e prolonga o sofrimento.
No Brasil, uma mulher é vítima de violência doméstica a cada poucos minutos, e os casos de feminicídio — o assassinato de mulheres por serem mulheres — ainda assustam pelas estatísticas alarmantes. Por isso, é fundamental entender que nenhuma forma de violência é normal. Ciúmes excessivos, controle sobre roupas, insultos, ameaças, empurrões ou agressões físicas são sinais de alerta que não devem ser ignorados.
O combate à violência contra a mulher exige ações concretas: educação para igualdade de gênero, apoio psicológico e jurídico às vítimas, leis rigorosas e, principalmente, uma rede de solidariedade que ouça, acolha e proteja.
Denunciar é um ato de coragem, e apoiar quem denuncia é um ato de humanidade. Se você sofre ou conhece alguém que sofre violência, procure ajuda. No Brasil, o número 180 é um canal gratuito e sigiloso para orientação e denúncia.